O casamento << voltar
autor: Emmanuel publicação: 03/04/2024
O que buscamos na realização dupla?
O que podemos partilhar juntos, o que teremos que DIVIDIR, SOMAR E MULTIPLICAR?
Tudo, tudo que SOMOS, tudo que USAMOS, tudo que PENSAMOS, tudo que FIZERMOS BROTAR DESSE CONJUNTO EM PROGRESSÃO HUMANA E SOCIAL.
O tudo ainda será pouco, pois as dimensões para se pensar num casamento de ideais, de morais e de formas intelectuais, serão sem limites e em concordância VERBAL, MORAL E SENTIMENTAL.
CASAR requer um chamamento maior entre dois seres, duas origens, duas almas que se propõem a se manterem unidas, a se disciplinarem mutuamente, a se abastecerem de minuto a minuto, já sabendo de antemão que as lutas e as divergências virão e poderão tomar âmbitos avantajados, produzindo até a discórdia e a vulnerabilidade de ambos, mas que também comemorarão datas festivas, orações amigas e se tornarão almas cooperando para o desenvolvimento e a caridade.
O CASAR, o unir IDEAIS, SENTIMENTOS E OBJETIVOS vai além das formalidades, das festas, dos presentes, dos momentos alegres e esbanjadores, vai além de nós, impondo-nos SACRIFÍCIOS, ABNEGAÇÕES E NOS TORCENDO, até que nos amoldemos à nova vida ou até que a ela não consigamos atingir, desfazendo então todo um caminho ultimado nos céus para RESSARCIMENTO NA TERRA.
CASAR é o fato maior na vida de um ser que anseia por uma comunhão de almas, por uma divisão de poderes, por uma recuperação dos seus sentimentos e uma afirmação de suas tendências.
O CASAMENTO, mormente entre JOVENS, não deve ser visto como um meio de angariar bens ou de proporcionar mansidão e opulência em vidas, mas como uma união de sentimentos sublimes, onde as exigências se tornarão maiores à medida que a extensão de um ritmo de vida se acelera e solicita a ambos.
O UNIR-SE É FORTE ASCENÇÃO A UMA PROPOSTA, OFERTA E ACEITAÇÃO na qual cada um retribuirá ao seu par de acordo com o que receber, mas não podemos esperar receber para dar, senão a doação não será jamais espontânea e sadia, será COBRADA, ENDIVIDADE E USURPADA.
Não poderá haver disputas, não poderá haver concessões a serem medidas, mas sim, a BENEVOLÊNCIA E A COMPLACÊNCIA, diante de uma VIDA MÚTUA a ser vivida, positiva e altruísticamente em SENTIMENTOS, COLABORAÇÃO E COMPREENSÃO.
Nada mais do que uma TROCA EFETIVA, SINCERA E AMPLA.
O ACORDAR AO LADO DE UM COMPANHEIRO SERÁ ESPLÊNDIDO, DESDE O MOMENTO EM QUE AS ALMAS SE IRMANAREM E SE SENTIREM UNIDAS DIANTE DO DESAFIO DA VIDA.
Emmanuel
Psicografado por Angela Coutinho, agosto de 2003