A Vida Familiar Cristã << voltar
autor: Emmanuel publicação: 09/01/2019
Somos uma só família, uma só humanidade, a real massa espiritual a se repercutir e exteriorizar nas diversas plataformas de busca, aprendizado e crescimento, unida e precisando se evangelizar, adestrando-se nas linhagens universal do respeito, deveres e verdades.
Assim, caminhamos, por séculos neste exercício tão difícil a nós mesmos, mas, ao mesmo tempo tão necessário à nossa paz e evolução.
Quando colocamos “a vida familiar cristã” não queremos apenas identificar as famílias consanguíneas, ligadas pelos necessários elos das reencarnações, e sim nos referirmos à grande família universal, aquela que se molda, continuamente na própria lida, entre almas filhos de um mesmo Pai, Deus, O Criador.
Esta família cristã se sub-divide em pequenas articulações familiares, numa demonstração determinante a trazer as fórmulas e condições às almas de “treinarem” a poder pertencer, um dia, à seletividade universal, propostas estas do Pai a todos os filhos.
Assim, a família que se constitui na Terra se enlaça por necessidades e no treinamento a virtudes, moral e sentimentos, usando os laços fortes do sangue e de algumas afinidades a poderem usar desta proximidade numa penetração maior a todas as almas.
A vida em família nos traz sob inúmeras possibilidades, embora a forte vinculação obrigue almas difíceis e turbulentas a se defrontarem, numa grande proposta de se entenderem e se amarem. Assim vinculadas e tendo que se aproximar, de uma maneira ou de outra, acabarão, em algum momento, tocando-se em sensibilidades e se dando a sentimentos mais suaves e de maior aceitação. Talvez, necessitam de inúmeras encarnações e lidas a ultimarem melhor condições de convivência e aceitação, entretanto a constituição familiar será sempre o campo de adestramento das almas. Porém, para que se firmem mais as verdades e os posicionamentos, estas famílias precisam buscar no seu viver as partes da dignidade e da moral evangélicas, alicerçando conceitos e sentimentos.
As famílias que se dizem cristã, muitas das vezes, não se exercitam nos seus postulados, usando desculpas de faltas de tempo ou de desencontros, dentro do próprio lar para trocarem, alguns momentos, em palavras orientadas pelas almas superiores ou pelas orientações do Evangelho. Mas, as reuniões festivas, de comes e bebes se alternam e se tornam referenciais a unirem as almas, esquecendo-se estas almas que as festividades unirão aqueles que se unem em objetivos, afinidades e ideais, na pureza de coração.
Não podemos dispensar, irmãos, a união e a fraterna convivência familiar dentro de momentos mais íntimos, em que, muitas vezes, nas leituras e conversas sobre temas espirituais ou vivenciais, nos permitimos tocar por mãos invisíveis e benfeitoras. Não devemos dispensar as preces nestes encontros, quando cultivaremos as verdades e posturas mais firmes da Doutrina do Cristo, aquela que nos foi exemplificada em verdades, amor e fé.
A família cristã terrena não deverá nunca condicionar suas bases somente nos cultos exteriorizados e nas demonstrações sociais de bondade por meio de doações feitas por “conexões” sacerdotais. Não, as bases familiares se fortificarão nestes encontros íntimos onde, por muitas vezes, se externarão as criaturas em posicionamentos libertadores através da leitura das mensagens cristãs.
Assim, irmãos, só poderemos nos dizer pertinentes a uma família cristã se nos exemplificarmos dentro e fora do lar em posturas e sensibilidades de amor, compreensão e verdades, proporcionando a todos e a nós mesmos, a cada vida, condições de nos integrarmos, cada vez mais, na família universal cristã.
Ponderemos, irmãos.
Emmanuel - Petrópolis, 05 de junho de 2006