A Bandeira da Pátria em Nosso Coração << voltar
autor: Jehanne D´Arc publicação: 22/10/2018
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Abriguemos, irmãos, a bandeira da nossa Pátria em nosso coração, em nossa lida no viver!
Vamos trazer este símbolo de Ordem e Progresso envolto em luz, em fé e em amor, constituindo uma simbologia universal que percorre o Universo.
Tanto a Pátria terrena quanto a Pátria espiritual precisam ser cultivadas dentro de nós, agasalhadas como um terreno fértil a ser cultivado, onde a nossa Alma vai querer fincar os pés, onde a nossa Alma vai querer viver, transitar através das nossas emoções, dos nossos sentimentos.
A nossa Pátria é algo que nos veio numa necessidade de aprendizagem, de busca, de revelação a nós mesmos: como somos, o que queremos, o que queremos de nós mesmos, o que viemos passar e o porquê do que viemos passar?
A Pátria é o chão, é o solo, para que finquemos as raízes do bem que ainda não estão alicerçadas em nosso Espírito e que precisa sentir as dores pungentes das provas expiatórias, dos sentimentos conturbados das nossas negociatas frágeis de alma a alma.
Por que nos distanciamos tanto dos corações que nos rodeiam? Por termos ainda a grande fragilidade dos sentimentos, fragilidade que nos envolve com um orgulho tão abrangente, com uma vaidade tão avassaladora?
Aí nós nos fragilizamos, esquecemos que somos todos patriotas, que fomos colocados num mesmo terreno, numa mesma sociedade, numa mesma consanguinidade ou numa mesma família, envolvidos pelos dissabores, pela inimizade ou pela felicidade das almas, já mais amigas e mais afetas.
Todos, irmãos, viemos a este solo como em outras vidas a tantos outros solos para crescer, para labutar dentro daquilo que precisa ser mais bem talhado em nós.
Ora nascemos aqui, ora nascemos ali, em cada Pátria, uma situação se estabelece a nós, em cada momento, um respaldo dos valores e moral nos envolve, detalhando as personalidades, estabelecendo os ritmos de vida, pautando-nos como criaturas falíveis, fortes, frágeis, diferentes, fúteis e outras tantas.
Quando vamos estabelecer um vínculo em cada Pátria que nos é dada, para um grande exercício e humano íntimo? Quando nos vamos dispor a sermos fiéis às constituições divinas e terrenas? Por que nascemos em países diferentes, com culturas diferenciadas? Por que, já pensaram nisto? Por que estão aqui, hoje, fincados no Brasil, nesta terra, neste campo farto e esplêndido, maravilhoso?
Eu posso dizer que depois que vivi na França, solo muito querido, o solo brasileiro é o segundo que está em meu coração. Sinto o quanto é preciso que vocês agarrem esse patriotismo e lutem pela paz, pelas verdades e pela justiça, amparados na fé, amparados na vibração do Mestre Jesus, Que endereça a esta Pátria toda a Sua constante vibração a tornar este campo fértil, a emanar ao Universo o Seu evangelho.
Cabe, irmãos, a cada um de vocês, realizarem esta parte em deferência aos grandes sofrimentos de Jesus; cabe a cada um de nós, de plano espiritual, reafirmar isto a todos os momentos.
Como já viemos falando a vocês, existem grandes lutas no plano espiritual, lutas que não chegam a vocês, apenas algumas, e vocês sentem as baixas vibrações e as dificuldades dentro e fora dos seus lares.
Por que não anular estas vibrações? Por que não trazer o Evangelho vivo no exercício das palavras, diante das almas que convivem com vocês? Por que não amenizar as palavras? Por que não abraçar mais? Por que não se trazerem mais amigos, sabendo que todos estamos juntos, vivendo os mesmos momentos? Para que?
Por que foram trazidos a estes momentos tão difíceis de delineações espirituais, sociais e humanas? Por quê? Para que sejam testados, para que provem uma cidadania terrena e uma cidadania universal, ambas em grande necessidade de apoio, de amor, de fé, de verdade, de posturas íntegras e moralizadas.
Vamos trazer essa "Ordem e Progresso" à tona, ordenando dentro de nós, em primeiro lugar, não exigindo dos outros aquilo que não fazemos e o que vemos, hoje, em exigências e exigências, quando, em nós, em nossa vida, falseamos em tudo! Vamos exigir a ordem dentro de nós, postura íntegra para que haja um progresso, não só humano, mas um progresso moral e espiritual.
Trago a vocês estas palavras de ordem universal a pedido do Mestre Jesus, Que pede para fincarem a Bandeira neste chão, trazerem essa Bandeira em seus corações, a poderem, realmente, fazer desta Pátria a Pátria do Evangelho, da Consolação, da Esperança e da Fé.
Estão em suas mãos, nas mãos da humanidade encarnada e nas mãos da humanidade desencarnada estas movimentações. E, nesta semana, virei outros dias para fortalecer a vocês.
Vamos unir-nos em prol da luz do Mestre, sem tendenciarmos a nada, porque a luz é superior a qualquer posicionamento. Que sejamos justos, coerentes, sem partidarismos, apenas olhando o bem do povo, olhando o bem dos seus descendentes, olhando o bem da Terra, porque a Terra em si é o solo aspirado pelo Mestre a ser identificado como a Pátria Universal, a estabelecer o Evangelho da Universalidade do Amor, da Fé, da Justiça e da Misericórdia.
A esfera azul precisa de um solo que sustente o Evangelho Cristão e este solo é o Brasil. Não foi a França, infelizmente, não foi o Egito, não foi a Judeia, não foi Jerusalém, mas o Brasil que é a Pátria que vai fincar a luz do Mestre. Por isso, irmãos, a Espiritualidade está em massa nesta Terra, trazendo, em todos os movimentos cristãos, a mensagem espiritual, a forçar as almas que ora habitam este planeta, a Terra.
Unamo-nos, amigos, vamos fortalecer a vontade do Mestre. A luz de Jesus é imensa, ela é imperiosa, ela é farta e abundante, mas nós precisamos estar abertos e acolhê-la.
Vamos unir-nos em pensamento numa só luminosidade, irradiando a esta Pátria todos os dias, às seis da manhã e às seis da noite.
Que nos possam ajudar a perpetuar o Evangelho do Mestre, aqui, na sua Pátria. Sejam verdadeiros patriotas, não fujam de seus deveres e responsabilidades. Está em suas mãos. E, lembrem-se do propósito de estarem encarnados aqui, da finalidade de suas vidas neste contexto nacional e universal?
Fiquem em paz! Nós amamos vocês!
Jehanne D´Arc
Mensagem psicofonada por Angela Coutinho, em reunião pública doutrinária em 22 de outubro de 2018, Petrópolis, RJ.