Sim, na realidade, esta seria a interrogação a ser feita quando nossa vontade pretende se impor a tudo o mais que nos toca e nos movimenta neste entrelaçamento de matéria e Espírito.

Nestes momentos fartos, mas exíguos em propostas mais aprofundadas, como em decisões a serem tomadas, em julgamentos próprios de nossa mínima capacidade perceptiva, como nos justos instantes em que as mensurações estão além de percepções e de objetivos, em horas de luxúrias materiais a sombrearem as reais qualidades e intenções, tudo nos surge como decisões nossas em práticas humanas ou emocionais de dosagens indecisas ou duvidosas ou, ao contrário, tão fortes e contundentes que poderão, todas estas atitudes, com investidas temporárias ou impensadas, nos trazerem futuros instantes de tortura, desilusão ou estabelecer contatos incertos a nos colocarem sob situações lamentosas.

As normas de vida variam bastante, as observações diárias oscilam de acordo com estas vontades, que se modificam muito diante das chamativas do próprio meio que explora o progresso e converte a grande maioria dos seres em “franquias” de suas próprias criações, não é isto que acontece? Muitos se colocam como divulgadores de marcas e estilos, cedendo seus corpos e modos de vida a alastrar a “vontade de criadores do progresso atual”, usando e abusando da “franca vontade” das almas que se deixam levar por vontades mais fortes, assim deixando-se contaminar por aqueles que estão no comando a distenderem tendências, pensamentos ou teorias.

O selo da boa vontade e de seu direcionamento é a postura de nossos pensamentos, portanto, alinhemos os pensamentos a gerarmos condutas cristãs, moralizadas e, realmente, de acordos nitidamente construtivos e leais com as leis cristãs e universais que nos abastecem e manipulam.

Henrique Karroiz
Mensagem psicografada por Angela Coutinho em 20 de junho de 2011, Petrópolis, RJ.