Queres Crescer? << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 14/03/2009
Esta interrogativa poderá parecer infantil ou inconsistente, já que, à primeira vista, o ser pensa em seu crescimento físico e material, não?
Na verdade, esta visão é de uma grande maioria, que se acha em vivenciações na esfera somente para o crescimento material e físico ou intelectual e sistemático no relacionamento com o progresso atual. Entretanto, quando a criatura já percebe que existem motivações outras a nos ajudarem a um sustento no viver e neste grande aprendizado de nosso Espírito, ela consegue trabalhar-se sob modulações maiores na sua performance, de maneira mais ampla.
Como crescer, intimamente, se existem em nós grandes dificuldades, como também, no próprio relacionamento com as almas que habitam o mesmo círculo vivencial conosco?
Será difícil, sim, muito difícil e sempre irá depender de grandes esforços e constante força de vontade, a nos habilitarmos a enxergar, no grande espelho da mente, tudo que precisará ser feito, modificado e acrescentado. Mas como fazer e o que fazer?
Podemos iniciar com:
- Até que ponto nos permitiremos manusear?
- Até que ponto a nossa realidade penetra em nós?
- Qual o caminho que percorremos como criaturas humanas e divinas; o que somos dentro do lar e fora dele?
- Como nos veem as criaturas que partilham o convívio doméstico?
- Como se sentem? Rebeldes - autoritários - indiferentes - participantes - conscientes ou iludidos e envolvidos num viver baseado nos infundidos condicionamentos de vaidades e futilidades.
- Como nos sentimos, quando ficamos sozinhos conosco mesmos? Tristes - alegres -conscientes do que somos e fizemos - apáticos - fugidios quanto à nossa realidade - analistas de cada ponto do nosso viver?
- O que queremos de nós em relação: ao físico, ao progresso material, ao ajuste intelectual e em relação à nossa parceria amorosa e emocional?
- Até que ponto nos permitiremos analisar intimamente e reconhecer erros, fragilidades e objetivos atuais, dentro deste âmbito de crescimento material?
- Na aluvião das nossas próprias ilusões e sonhos, quais serão os certos a serem alcançados e quais os que nossa alma burla para não se ferir?
- Quanto de nós distendemos, em verdade, aos nossos familiares e amigos?
- Seremos justos em nossos sentimentos, distribuindo-os, adequada e equilibradamente, a todos, ou nos permitimos envolver pelos “gênios” e lançamos faíscas a esmo, maculando nossa própria alma e a de nossos irmãos, muitas vezes, por
- Os terem contestado ou não partilhado de nossas aspirações e pontos de vista?
Já conseguimos frear nossa palavra, gestos e pensamentos? Queremos freá-los e buscar as corrigendas necessárias ao nosso viver?
Amigos, enquanto estes e muitos outros pontos não forem apreciados, ajustados e perseguidos, difícil será realizar modificações íntimas que nos tragam um maior equilíbrio espiritual atual e futuro. Enquanto não houver um maior discernimento e descortino das realidades do nosso viver, enquanto não aceitarmos as regras dos deveres e responsabilidades, do respeito e da consideração, da amizade e do amor, ainda estaremos infringindo as leis universais que regem todas as naturezas, e com isto as concentrações de máculas e desequilíbrios continuarão a assolar a vida de muitas almas, tanto vivenciando num corpo de maior densidade material quanto em corpos mais fluídicos, ou seja, em corpos espirituais.
Assim, a necessidade de uma visão mais ampla de nós mesmos e as movimentações que precisaremos realizar se farão urgentes a que possamos viver envolvidos numa paz íntima e distendê-la aos nossos semelhantes.
Isto é o crescer, o querer crescer. Este crescimento dependerá somente de nós, de nosso esforço e vontade, pois temos a grande possibilidade da livre escolha, arbitrando, a cada instante, o que desejamos ser.
Deus nos outorga esta liberdade, desde o início da criação, deixando, entretanto, em nossas mãos como e quando nos permitiremos estes manuseios. Mas, não nos esqueçamos de que tudo se refletirá em nós, pois estaremos, também, hoje e sempre, expostos às leis físicas e universais de causa e efeito, numa grande repercussão através de todos os campos energéticos e vibracionais que se constituem no Universo e, por isso mesmo, sempre seremos responsáveis por tudo que fizermos e pensarmos.
Henrique Karroiz
Mensagem psicografada por Angela Coutinho em 14 de março de 2009, Petrópolis, RJ.