Curar A Nós Mesmos << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 09/10/2002
mensagem: Curar A Nós Mesmos
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Sim, perguntariam, então, vocês: qual seria o remédio ideal, o certo para as nossas doenças, chagas eternas, que nos acionam mal estar, desentendimentos, tristezas, sofrimentos, incompreensão ou solidão?

Qual a receita certa a cumprirmos a extrair de nós mesmos estas viscosidades e mazelas que nos insuflam de desequilíbrios e nos trazem sob constantes dúvidas e sofrimentos?

Em que farmácias poderemos aviar a receita certa, e qual o médico a nos dar esta mesma receita?

Será que teremos condições de comprar estes medicamentos ou nos endividaremos por algum tempo, pois não temos tantos créditos no viver atual?

Será que este médico irá saber bem definir nossas enfermidades ou teremos que ir à consulta, várias e várias vezes, comprar remédios e remédios, ver surgir efeitos contrários aos das bulas medicamentosas, trazermo-nos sob outros distúrbios ou não ver os resultados ansiados?

Iremos todos ao mesmo médico e consultório ou a especialistas diversos?

Ora, meus irmãos, médicos especializados na Terra são muitos, farmácias inúmeras, medicamentos numa variedade em especializações, mas só existe um médico que amealha todas as especialidades, e esse médico é Deus, e nós, fazemos parte desta essência particular que nos ajuda a buscar a cura e os remédios dentro de nós mesmos.

Alinhar sabedoria terrena e sabedoria universal num só profissional, o profissional da alma, Aquele que nos ama, nos conhece e avalia a todos os minutos, Deus. Mas assim como nos observa como Médico Universal, nos envia todos os medicamentos a cada vida para que nós mesmos os utilizemos nas doses certas. Entretanto, quais serão as doses certas se nos esquecemos das receitas que ficaram nos planos espirituais? Como saber quando, onde ou como tomar os medicamentos?

Muito simples, Ele nos dá a receita na oportunidade do viver, nos traz as doses medicamentosas na convivência íntima conosco mesmos e com irmãos de caminhada, nós vemos os efeitos destes medicamentos usufruídos, constantemente em nossas atitudes e condicionamentos, não é?

Então, para que ter a receita nas mãos se Ele nos deu, gratuitamente, os remédios e deixou créditos a utilizarmos a cada vida?

Como não tomar os medicamentos se este médico fiel e bondoso nada nos cobra, tudo nos oferta e ainda nos traz oportunidades de voltarmos a Ele em várias e várias consultas?

Perguntaria aos irmãos: será que não estamos abusando demais e nos utilizando de nosso cartão de crédito eterno em demasia?

Amigos, os remédios à disposição, o Médico sob eterna auscultação, os efeitos, portanto, terão que ser sentidos, e os males e distúrbios combatidos, não é?

Na verdade, os acúmulos é que são excessivos e as doenças deixadas à revelia por negligência nossa. O desrespeito ao Médico eterno é constante desleixo de nossas atitudes e na falta de percepção de erros e inconstância no proceder.

As movimentações físicas, humanas e espirituais precisarão concorrer para que os medicamentos colocados à nossa disposição surtam efeitos positivos. Alienarmo-nos a cada instante do viver, desestimular a não tomar os remédios que nos parecem amargos, não prestar atenção aos efeitos benéficos que surgem em nós será menosprezar o Médico divino.

Mas será preciso que saibamos que qualquer medicamento só surtirá efeito se houver boa vontade, constância e confiança Naquele que nos receitou.

A cura a nós mesmos promoveremos, os sinais evidentes de nossa melhora ou transformação se deixarão revelar nas atitudes daqueles que convivem conosco, que mais de perto sentirão os benefícios lançados ao nosso corpo e ao nosso Espírito.

Como curar a nós mesmos, será observância frequente a nossos atos e pensamentos, será alinhar compreensão e entendimento nas colunas da razão e da fé, será abastecer nosso íntimo com verdades e sentimentos puros, será não nos maltratarmos na inconsciência de atitudes e pensamentos, será saber respeitar e acolher a todos como amigos e irmãos, será codificar amor e perdão numa só relação, será unir, restabelecer laços e auscultar onde estará a razão ou a falha, será trabalhar constante a saber planejar, executar e restaurar, será lubrificar com o calor da amizade, com a fé raciocinada e com a luz da sensibilidade.

Várias e várias serão as receitas enviadas a cada um de nós pelo Médico Universal, vários os medicamentos, porém todos estes remédios estarão numa só farmácia terrena da reencarnação atual.

Portanto, medicamentos à disposição, sem precisar usar de cartões de crédito ou aumentar as dívidas. Mas, não, se esqueçam de que suas dívidas anteriores ainda existem e que precisam usar os remédios até o final do viver, nas doses que lhes foram permitidas usufruir para não deixarem ainda vírus e contaminações, pois talvez precisem de remédios mais fortes e atuantes a combater as amplas máculas do corpo físico ou do espiritual.

Curar a si mesmos, oportunidades constantes a cada vida, planejamentos estruturados amplamente no mapeamento espiritual a trazer a cada alma o remédio certo. As doses poderão até mesmo se distender a promover o reforço ao organismo, numa cura total a não trazer mais possibilidades de retorno das doenças espirituais, entretanto o paciente que não se dispuser a saborear o fel dos medicamentos jamais conseguirá a cura total.

Quem nos fez doentes? Quem nos contaminou no corpo ou na alma? Como permitimos esta contaminação? Estávamos próximos de almas enfermiças ou nos colheram em algum momento de distração?

Em primeiro lugar, respondamos: Quem nos fez doentes?

Nós mesmos, não é? Como?

As doenças que trazemos se articulam em corpo espiritual, condensadas nas partes mais sensíveis ou desestabilizadas e frequentam o nosso "habitat universal constante", que é a nossa mente, com isto se externando a cada vivência em campos de maiores contaminações por causa da densidade das estruturas orgânicas.

Quem nos contaminou no corpo ou na mente?

Nós, nós nos deixamos tocar, contaminar, facultamos a entrada das proliferações físicas, emocionais ou mentais acionando as mesmas condições negativas e fraudulentas das almas que nos tocaram amealhando divergências, ódios, indiferenças e distúrbios.

Se nos permitimos contaminar é que não estávamos com defesas maiores, possibilitando a promiscuidade em nossa alma.

Não precisaríamos estar próximos destas almas viscosas ou enfermiças, mas bastaria que nos amoldássemos às suas ideias coletivas de raiva, difamação, inverdades e desequilíbrios para nos deixarmos envolver, sem uma percepção baseada em ideias cristãs e coerentes.

Amigos, se somos doentes e ainda precisamos de remédios, não deixemos passar esta oportunidade de cura a nós mesmos. Utilizemo-nos dos remédios a nós enviados e mesmo que sejam amargos e nos tragam alguns dissabores serão a resposta aos nossos pedidos de ajuda. Expelir de nós um câncer vai requerer vontade, coragem e fé na reivindicação de uma cura total. Extrair de nós edemas fraudulentos nos fará exigir de nossa intimidade modificações profundas dentro dos postulados do amor e do perdão. Criar anticorpos a que as tempestades de vírus da indiferença e da incultura não nos lancem no mar de poluição de sentimentos e ideais irá ser trabalho a ser baseado no entendimento das razões do viver e na cultura cristã que Jesus nos apontou. Construir para que as flechas do desentendimento e das inverdades não nos atinjam será viver baseado na percepção íntima divina que nos aponta a razão na medida da luz da compreensão e da aceitação. Deixar aflorar em nós fortes vibrações que nos abastecerão em corpo e Espírito será crescermos na fé, na justiça e na caridade.

Se temos os remédios certos à nossa disposição, não nos esqueçamos de tomá-los, pois precisaremos dizer, futuramente, ao nosso Médico Universal qual o resultado da última consulta.

Será que iremos à consulta por muitas vezes mais?

Henrique Karroiz
Mensagem psicografada por Angela Coutinho em 09 de outubro de 2002, Petrópolis, RJ.

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