As utilidades e inutilidades do viver << voltar
autor: Henrique Karroiz publicação: 10/03/2010
Atualmente, a versão do viver é trazida a níveis de altos aproveitamentos, rendimentos, faustos, exuberâncias e prontas respostas a fazer com que as almas suportem o seu consecutivo de propostas e desafios.
Geralmente, ouvimos a nossa voz interior, o que ambicionamos e as possibilidades que se nos apresentam de acordo com o alcance material, perceptivo e, mesmo, físico e humano, não é? Mas, na eventualidade de não conseguirmos executar todo nosso planejamento, sentimos depressão, tornamo-nos negativos e, muitas vezes, deixamos de ver e penetrar naquilo que desejamos, e que não nos traria tão boas consequências.
Como podemos observar, nossa visão é relativa, é espelhada em nosso nível intelectual e perceptivo da visão que detemos no momento das perspectivas que retemos, do equilíbrio e das propostas que nos volteiam a razão.
Será que estamos usando o justo arbítrio às coisas verdadeiramente úteis? Será que não estaremos menosprezando utilidades e nos permitindo envolver pelas chamativas excêntricas ou frágeis do progresso atual?
Mas como as almas ainda são primárias e não conseguem distinguir o fiel exato da balança das necessidades, onde deverá ficar, cumprimos as tarefas cármicas, muitas vezes, oscilando entre as práticas inúteis, os angariamentos diversos e sem muitos objetivos que nos facultem um viver em paz e equilíbrio, e obras mal acabadas, deixando no final deste percurso carnal, ainda muito a desejar.
Henrique Karroiz
Trecho de mensagem psicografada por Angela Coutinho, em 10 de março de 2010, Petrópolis, RJ.