Tema: Quanto custará a nossa liberdade? << voltar
(tema da reunião de tratamento espiritual iniciado em 29/12/2021)
QUANTO CUSTARÁ A NOSSA LIBERDADE?
- SÍNTESE -
O que quero dizer com isto?
Apenas, que, como somos almas eternas será preciso:
Arcar com deveres, nos exercícios do amor e do respeito.
Para quê?
Para que possamos sentir a paz e uma harmonia dentro de nós.
Aí, pergunto:
- Quanto daremos de nós mesmos?
- Quanto daremos a nós próprios?
A quem, a quê?
- Aos relacionamentos íntimos e sociais.
- A demonstrar sentimentos de força íntima, de amor, esforçando a energética de nossos corpos e equilibrando os fluidos que nos originaram e que nos mantém.
Quanto dilatamos no dia a dia a cada exercício?
Simplesmente...
Tudo precisará ser feito com legitimidade de intenções, revendo situações diárias, valores, sentimentos, lacunas e todo o trabalho que nos envolve na consanguinidade, como também, pelas sociedades a que nos unimos.
Por exemplo, precisamos jogar na lixeira diária:
- Frases tolas
- Palavras viciosas
- Pensamentos orgulhosos e vaidosos
- Conversas difamatórias ou sem noção de verdades
- Olhares distorcidos por sermos primários e sem condições de maiores avaliações
- Tentativas de manusear nosso próximo, através de nossa própria visão e conceitos, distorcidos ainda
Tudo isto e muito mais precisa ser apreciado por nós a que não mais os exercitemos ou os usemos por referenciais aos propósitos do nosso viver.
Perguntariam vocês... Quanto tempo isto levaria?
Digo que poderá levar séculos até milênios.
Na Verdade...
As criaturas tendem a dispensar tudo que a sua inteligência ou mesmo cultura não puder alcançar ou discernir.
Por isso...
A permanência das almas nas esferas e mundos de grandezas primárias será maior, para que despertem, não só para suas necessidades físicas-materiais, mas também, para que sinta que Algo Maior o faz mover-se, nutrindo-o sob diversos aspectos, mas percebendo que os outros tantos alimentos fogem ao seu controle e manuseio.
Então...
Iremos despertar, não?
Sim, nas:
- inaptidões da alma
- nas limitações físicas
- na efêmera vida na esfera
- nas limitações mentais e sensoriais
Por isso, a ponte para atingir a liberdade total precisará ser achada e ultrapassada:
- com todas as contingências que nos toldam os caminhos
- com todas as superficialidades que precisarão ser jogadas no abismo do tempo
- com todas as peças da felicidade já descortinadas e sentidas
- com todos os valores abraçados e exemplificados
- com todos os sentimentos libertos das viscosidades de orgulhos, ambições e invejas
- com toda uma estruturação íntima em que nos possamos enxergar, nitidamente, não restando dúvida
- alguma sobre pensamentos e atitudes de vidas passadas
Quantos passos precisaremos dar para atingir a ponte que nos surgirá como promissora a atingirmos Campos de paz e de iluminação maiores?
Será que estamos ainda titubeando em nossas passadas, como crianças que tateiam e temem andar sozinhas?
O que nos faltará para intentarmos atingir a liberdade em Espírito?
RESPONDAM A SI MESMOS:
- Sentem medo em exercer as tarefas do cotidiano?
- Temem confrontos e mudanças de sentimentos?
- Custam a saber como usar as palavras e atitudes?
- Ouvem pouco e falam muito?
- Não conseguem articular seus sentimentos a que as convivências se pacifiquem e propicie almas a se amarem e se aceitarem?
- Conseguem “parcelar suas dívidas” ou acabar com os “saldos devedores” com os que se defrontam?
- O que se projeta na lucidez de seus pensamentos?
- O que salta em suas percepções limitadas?
- Como lidam com suas falhas e omissões percebidas, mas emitidas a si mesmos?
- O que falta a ser especulado, mexido e remexido, e que nos está indispondo conosco mesmos?
Vamos parcelar nossas (nossos)...
- Dívidas?
- Lamentos?
- Deficiências?
- Inadimplências?
- Devaneios?
- Viciações?
- Doar sem querer nada em troca?
- Apaziguar sem sofrer ou lamentar?
- Descortinar (mostrar) a nós mesmos erros e fragilidades?
- Demonstrar as falhas e inadimplências e pagar os juros altos de dívidas antigas?
- Pacificar a grande fera que nos empurra aos abismos das posturas enganosas, distorcendo nossas estruturas e nos trazendo sob máscaras disformes, não percebidas por nós mesmos?
- Paralisar as viciações e o medo, trazendo a nós as luzes do amor, da sinceridade, da humildade serventia e do consenso dos deveres e do direito?
- Libertar os aspectos duvidosos buscando leituras edificantes, orações íntimas a atingir os recantos mais profundos de nosso Espírito, a aliarmo-nos ao Divino Criador?
- Tentar manifestarmo-nos como Jesus assim O fez, aprendendo que todas as criaturas são, exatamente, como nós, precisando de amor, aconchego e consideração.
- Ampararmo-nos uns aos outros, pois na Roda da Vida estaremos em disposições tais a cada momento do percurso, para que o exercício efetivo se dê com finalidades de um melhor aproveitamento dentro das negatividades, a que possamos despertar, sentindo que Deus, esta energia universal, ao nos dar o livre-arbítrio, coloca em nossas mãos a direção e posição a serem tomadas.
Dentro de todos estes aspectos as portas à Liberdade Espiritual estarão abertas e nós mesmos é que iremos procurar a Ponte Iluminada que nos descortinará a Paz e a Felicidade ou as entradas sombrias que nos enclausurarão nas celas íntimas de nossos pensamentos, por não termos tido coragem de enfrentar a fera que trazemos dentro de nós, e que nos consumirá por toda a eternidade, se não tivermos vontade e firmeza a consubstanciarmos a criação do Pai, nós, como naturezas pensantes.
Henrique Karroiz
Petrópolis, 29 de dezembro de 2021.